9/26 para a Páscoa

No palácio de Anás chega o Filho de Deus. Ele era o ex-sacerdote, mas o líder do partido político vigente. A sabedoria do chefe do bando deve ser a primeira a assegurar o sucesso da falcatrua, aquele que abençoa com mãos na cabeça o assassino e ainda roga o nome de deuses da vida... No caso eles rogaram o nome dAquele que iriam matar.

Antes de ser julgado formalmente no Sinédrio, Anás, a peneira furada, fez um julgamento preliminar no meio da madrugada para o parlamento aprovar a milésima ementa canalha na constituição sem ninguém perceber. Um crime perfeito sem suspeitos.

Passaram algumas horas perguntando idiotices para a Sabedoria que permanecia calada para não se rebaixar ao opróbrio daquela ignorância. Nada encontraram como subterfúgio para preencher a ficha desse ''criminoso'' a fim que de que a pena máxima de morte fosse imputada. Só podiam julgar o prisioneiro e a pena era ratificada pela última instância: os romanos.

Sábado passado tinhas se convencido dos Seus sermões, mas onde coloca o orgulho?

Nicodemos, atrás das cortinas, dirige o puxar e afrouxar das cordas.

-Não podemos matar um homem sem antes julgá-lo.

Mas infelizmente, até por cima da verdade eles passaram, além de ter passado por cima da Verdade. No final das contas era a mesma coisa.

Nicodemos não é o Chapolim Colorado, mas lutou na guerra pelo time da Verdade. Anás e cia fizeram tudo na calada da noite para que José de Arimatéia e Nicodemos não soubessem de nada, eles poderiam impedir o sucesso da falcatrua.

Se nascido, seria necessário um Aurélio ali, para a criação de um novo vocabulário, porque em nenhum código de linguagem humano poderia um ser acusar o Mestre de alguma coisa. Era inocente em todos os idiomas e na língua dos anjos.




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