Ciclo de Carnot


Desde o abrir dos olhos até o meu deitar
Você está lá 
Quando eu agradeço, quando eu murmuro 
Você me poda
Quando eu caio, levanto, continuo
Você vai comigo

Me faz pano de algodão 
Limpa esse mundo 
Não tenha pena, mas compaixão 
Me ensina a ser pastor
Das ovelhas do teu rebanho
E quando eu me sujar muito 
Lava-me mais uma vez
E vamos passar de novo o pano

Eu era filho, agora servo
E quero transformar
Todo meu potencial em ato
E nesse mundo trabalhar 
Com total eficiência 
Sem nada desperdiçar 
Me faz ciclo de Carnot 
E vamos acelerar o relógio 
Eu não aguento de saudade
Quero logo te abraçar 

Quando eu desfiar
Me remenda
Me restaura
Eu sou estrutura de pó 
Mas a Tua graça me basta



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