Uma cena de uma narrativa se eu tivesse escrevendo um filme no meu sonho de cineasta
Finalmente, um abraço verdadeiro. Sentindo a carne e o osso, a respiração e as mãos dEle puxando alguns fios do meu cabelo sem querer. Eu vejo Ele sentindo alguma coisa por mim! Ele fala, Ele chora! E por mim!
Saber que era esse o Deus em que todas as manhãs orava, era esse que brigava comigo, era Ele quem me dava uns presentinhos, escrevia um "oi" nas nuvens, esse que escreveu a Bíblia! Minha nossa, a Bíblia! Essa pessoa tão importante era assim íntima de mim?!
Não dava para acreditar. Eu comecei a pensar em como era a minha casa, que dia ia ser o almoço de domingo. Tem domingo? Almoçamos? Eu que faço a comida? Ai minha nossa! O que vai ser agora? Uma festa num planeta de pandas cor de rosa?! Eu preciso saber o que vai ser agora, porque é simplesmente estar realizando um sonho que nem eu mesma sabia qual era.
Eu precisava dizer aquela frase que eu ensaiei.
-Tu es meu povo. Quer dizer, meu Deus!
-HAHAHA Tu é minha Sara! Quer dizer, não é mais Sara.
-Ah não! Eu queria ser Sara!
-Você e mais 897 milhões 543 mil e tantas.
-Nossa, você não sabe ser hiperbólico. Tenho certeza que é o número certo de Saras que têm aqui
-É
-Quantos fios de cabelo tem na minha cabeça?!
-Não sei.
-Como assim Você não sabe?
-Eu nunca parei para contar. Tenho mais coisa para fazer!
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