Dar murros no ar
A maior pobreza do ser humano é a pobreza de caráter. É pobreza de caráter, a falta de amor ao próximo e a si mesmo, que permite que o mundo não se desenvolva. A desonestidade, a mentira, o engano e o egoísmo destroem pessoas e cidades. Do que adianta dominar uma cidade se um homem não domina a si mesmo? Antes, é maior a vitória daquele que domina o seu próprio espírito àquele que vence uma guerra. (Provérbios 16:32)
Pobreza é ter preguiça. Se conformar com a sua atual conjuntura miserável é contrário ao cristianismo. Cristo viveu um movimento de resistência. Amar é um ato de resistência em um mundo tão egoísta. Mas acima do amar, trabalhar por si e pelo próximo é a chave da liberdade. (Romanos 12:2)
A liberdade financeira de Cristo parece ter chegado aos 33 anos. Ele saiu de casa, mas ainda morava na casa das pessoas. Acredito que Ele tenha a alcançado antes disso. Acredito que viver ao lado das pessoas fosse mais importante que ser independente financeiramente delas. A concepção do dinheiro para Cristo é diferente: "Dê a César o que é de César, dê a Deus o que é de Deus", "Se você quer ser perfeito, vá, vende os seus bens e dê o seu dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me", "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus" ou "A verdadeira religião está em ajudar as viúvas e os órfãos". Quero ler mais sobre o assunto, mas penso que Jesus deve ter trabalhado muito e ter conquistado sua independência financeira na juventude, sua poupança permitiu se sustentar por 3 anos longe da casa dos pais. Ele também sustentava sua mãe. Não sei o que aconteceu com José e como era a vida de seus irmãos. Pouco se sabe de Cristo, na real. Mas de tudo o que não se sabe, uma certeza eu tenho: Cristo não dava murros no ar, antes era certeiro em alvos. "Pois eu assim corro, não como atrás de coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar". (Mateus 22:21, Mateus 19:21, 1 Timóteo 6:17, Tiago 1:27, 1 Coríntios 9:26)
A vida não apenas fazia sentido para Cristo, como Ele dava sentido à vida. O trabalho que Ele fazia revelava: EU sou o caminho, a verdade e a vida. Egocentrismo da parte de Deus? Não, uma confissão do próprio Criador. Não há como viver longe do Criador. É burrice. É pobreza. É miséria. É mentira. É morte. (João 14:6)
O alvo de Cristo na Terra era definido. Ele iria viver aqui, mas iria morrer também. No terceiro dia Ele iria ressuscitar. Ele iria para o Santuário Celestial interceder por nós. Não foram absolutamente claras as previsões do Ministério de Cristo na Terra para o Universo. Sua vida na Terra causou surpresa em muitos corações, como ainda causa. Ele tudo cumpriu. Sua próxima promessa ainda não cumprida é voltar e nos buscar para morar com Ele. Aqueles que não forem, alcançarão seus limites. Cada um de nós tem o seu tempo suficiente para escolher. No dia da morte eterna não haverá misericórdia e graça. O tempo da esperança é hoje.
Nosso alvo na Terra deve ser aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador, em primeiro lugar. Mas nosso alvo natural não é esse. Esse é nosso alvo emergencial, porque na realidade nunca deveria ter sido tirado de vista. Nunca deveria ter sido uma opção viver como se não fóssemos criaturas. É burrice, é insano, é antinatural, mas aconteceu. Na cabeça de muitas criaturas faz sentido até hoje não admitir ser criatura de Deus e viver longe dEle. Nos nossos livros didáticos estão escritos argumentos ferozes para defender isso. MAS ENFIM. Nosso alvo natural é servir os nossos semelhantes e dessemelhantes. Nosso alvo natural é cuidar dos animais, cuidar das plantas, cuidar dos seres humanos, cuidar dos anjos, cuidar de Deus. Nosso alvo natural é receber cuidado e amor dos animais, receber sustento e prazer da natureza, receber carinho e amizade dos anjos, receber sustento e amor de Deus.
Por vezes me parece que Cristo teve um Ministério emergencial. Não teria sido melhor ser um bom Presidente da República e tirar todo o mundo da miséria, dando qualidade de vida, na Sede do Governo ou de um Império tão grande quanto a China, os Estados Unidos ou Roma? Ele decidiu ser um homem pobre e curar as pessoas em vida de suas doenças! Carregou as mesmas chagas das nossas misérias! Mas acima de tudo, deu uma mensagem de eternidade, longe daqui, distante do alcance dos nossos políticos. Fora da alçada da humanidade, está a solução da humanidade. Mas a mensagem está em nossas mãos. O lápis e o papel. Escreva e leia. Quando todos ouvirem, batize. Quando todos decidirem, Eu volto para buscar todos os que aceitaram te ouvir. Mas antes, você precisa acreditar.
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