8/26 para a Páscoa

Um caminho silencioso. Todas as palavras Cristo já havia proferido no Getsêmani. Era meia noite, ele havia orado desde o pôr do sol até ali. Seu alimento não havia sido pão ou suco para fortalecer o corpo, mas a oração para fortalecer a alma. As correntes cantavam junto com seu caminhar em direção aos sacerdotes.

Anás e Caifás esperavam com ansiedade o Cordeiro da Páscoa para sacrificarem. Tinhas olhos altivos, tão ricos que seus túmulos eram melhores que as casas dos moradores da cidade, vestiam os mais lindos e coloridos mantos. Cegos, pobres e nus. Carentes de colírio, ouro puro e vestes brancas para esconder a nudez.

Chega Cristo.

Eles descem as escadas e chegam bem perto de Sua face. Todos se aproximam e a sala fica cheia. Pedro e João o acompanharam de longe. Todos os outros discípulos foram embora. Simplesmente foram embora de medo e vergonha, segurança própria!

O Mestre chega.

Queixo e peito fazem 90 graus. Coluna reta. Ombros para trás. Pés na linha vertical dos ombros. Mãos leves e se encontram abaixo do umbigo. Músculos da face descontraídos e seguros. Olhos abertos e sobrancelhas tranquilas. Respiração normal, pressão normal, temperatura normal. Saúde preparada e atlética. Nível de gordura normal e magra. Pulsações vitais constantes e harmônicas com o pensamento de que é chegado o Reino.