20: Roma
Mais uma manhã na Itália... Moravam na capital Roma e frequentavam uma catedral perto de casa, mas naquele domingo iriam para o Vaticano. Sempre que possível assistiam a missa no Vaticano, ouvindo do próprio Papa João Paulo II as palavras de sabedoria católica, tão estimadas pelos cristãos italianos e os turistas. Era uma movimentação tremenda pelas ruas para estarem perto do Papa e ouvirem com qualidade toda a missa. Uma oportunidade histórica para essas duas mulheres brasileiras.
A Capela Sistina com seu teto desenhado pelo pincel de Michelangelo era uma atração turística que nunca perdia o sabor. A arquitetura italiana baseada no neoclassicismo era a mais vista e conhecida por elas. As colunas dos estilos dórico, jônico e coríntio chamavam atenção pelos seus tamanhos, além das abóbodas e cúpulas dos edifícios.
Voltando para casa, passavam em frente aos monumentos, aos prédios esplendorosos e ao brilho desse país milenar cheio de histórias. Nos museus, ouviam o mito da loba Capitolina que alimentou os gêmeos abandonados fundadores da cidade: Rômulo e Remo, filhos de Marte, o deus da guerra.
Os arcos do triunfo, feitos como celebração das vitórias dos exércitos romanos sobre seus inimigos, possuem desenhos na parte interna dos arcos, esculpidas em baixo-relevo cenas das batalhas, dedicatórias e homenagens. Todas as imagens guardadas na memória, sem fotos.
Quase todos os dias a Lilian gravava fitas contando das histórias e pessoas que havia conhecido. Sua mãe comprava materiais que durariam a vida toda: meias, ferro de passar roupa, sapatos, cintos, pratarias de cozinha e artigos de decoração. Lembranças que fizeram parte da sua própria vida. Eram pedaços da própria existência colorindo as prateleiras dos quartos simples dessa mãe e filha estrangeiras, sem casa própria. Lourdes era mãe e era pai. Era irmã, era trabalhadora.
No dia do seu aniversário, 18 de setembro de 1989, seu Suzuki deu um grande presente para Lourdes e Lilian. Uma viagem para Veneza e várias cidades da Itália. Foi assim que elas duas conheceram o Coliseu, Torre de Pisa e tantas outras cidades.
O motorista dirigia para vários lugares segundo o roteiro de viagem que o próprio senhor Suzuki elaborou. Elas percorreram vilas e restaurantes, e também visitaram uma ilha onde existe uma fábrica de vidro: Murano. Existem vidros sensacionais de coloridos.
Lilian comia uma bala chamada alcaçuz aos montes. Tiravam fotos sem aparecer os monumentos e por vezes apareciam os monumentos, mas se cortava as cabeças. Algumas fotos dessas viagens foram guardadas para eterno lamento.
Antes de voltarem para casa, passaram em uma fonte de água chamada Fontana di Trevi. Ali Maria de Lourdes jogou uma moeda e desejou sua casa própria.
A Capela Sistina com seu teto desenhado pelo pincel de Michelangelo era uma atração turística que nunca perdia o sabor. A arquitetura italiana baseada no neoclassicismo era a mais vista e conhecida por elas. As colunas dos estilos dórico, jônico e coríntio chamavam atenção pelos seus tamanhos, além das abóbodas e cúpulas dos edifícios.
Voltando para casa, passavam em frente aos monumentos, aos prédios esplendorosos e ao brilho desse país milenar cheio de histórias. Nos museus, ouviam o mito da loba Capitolina que alimentou os gêmeos abandonados fundadores da cidade: Rômulo e Remo, filhos de Marte, o deus da guerra.
Os arcos do triunfo, feitos como celebração das vitórias dos exércitos romanos sobre seus inimigos, possuem desenhos na parte interna dos arcos, esculpidas em baixo-relevo cenas das batalhas, dedicatórias e homenagens. Todas as imagens guardadas na memória, sem fotos.
Quase todos os dias a Lilian gravava fitas contando das histórias e pessoas que havia conhecido. Sua mãe comprava materiais que durariam a vida toda: meias, ferro de passar roupa, sapatos, cintos, pratarias de cozinha e artigos de decoração. Lembranças que fizeram parte da sua própria vida. Eram pedaços da própria existência colorindo as prateleiras dos quartos simples dessa mãe e filha estrangeiras, sem casa própria. Lourdes era mãe e era pai. Era irmã, era trabalhadora.
No dia do seu aniversário, 18 de setembro de 1989, seu Suzuki deu um grande presente para Lourdes e Lilian. Uma viagem para Veneza e várias cidades da Itália. Foi assim que elas duas conheceram o Coliseu, Torre de Pisa e tantas outras cidades.
O motorista dirigia para vários lugares segundo o roteiro de viagem que o próprio senhor Suzuki elaborou. Elas percorreram vilas e restaurantes, e também visitaram uma ilha onde existe uma fábrica de vidro: Murano. Existem vidros sensacionais de coloridos.
Lilian comia uma bala chamada alcaçuz aos montes. Tiravam fotos sem aparecer os monumentos e por vezes apareciam os monumentos, mas se cortava as cabeças. Algumas fotos dessas viagens foram guardadas para eterno lamento.
Antes de voltarem para casa, passaram em uma fonte de água chamada Fontana di Trevi. Ali Maria de Lourdes jogou uma moeda e desejou sua casa própria.
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