Prefácio
Eu sempre quis escrever um livro, mas não sabia sobre o quê. Tinha vezes que, sentada no sofá da minha avó depois do almoço, ela começava a falar da vida dela de uma forma tão singular que a vontade era de filmar os gestos dela, gravar o tom da voz e fazer um filme, porque nenhuma descrição representaria tão fielmente o jeito de ser dela. Escrever um livro sobre ela era o mais próximo de acontecer. Eis o conteúdo que eu precisava.
Confesso que, quando eu comecei a história, percebi que não iria ser fácil como eu pensava. Vamos dizer que minha avó não segue uma ordem muito cronológica ao contar suas histórias. Além disso, ela resume tudo. Por mais que seja muito subjetiva ao conversar, é necessário de mais detalhes para se escrever um livro inteiro. Considerando isso, o meu livro não vai ser cem por cento Maria de Lourdes. Não tem como, nem ela lembra. Eu preenchi os buracos da sua memória. Afinal, nem tudo que aconteceu eu vou sair contando pro mundo, pois também tem a questão da privacity.
Ademais, esperava chegar a hora em que me sentiria preparada para escrever. Me faltavam palavras, experiências, cultura e... coragem. Eu pelo menos consegui a coragem. Ainda não sou a pessoa que gostaria de ser para poder oferecer o melhor ao leitor do meu livro, mas Raquel Queirós no seu primeiro livro era apenas uma menina de 15 anos sendo ela mesma. Então, vou ser tudo o que eu posso oferecer hoje.
Esse é o livro da Maria de Lourdes.
Confesso que, quando eu comecei a história, percebi que não iria ser fácil como eu pensava. Vamos dizer que minha avó não segue uma ordem muito cronológica ao contar suas histórias. Além disso, ela resume tudo. Por mais que seja muito subjetiva ao conversar, é necessário de mais detalhes para se escrever um livro inteiro. Considerando isso, o meu livro não vai ser cem por cento Maria de Lourdes. Não tem como, nem ela lembra. Eu preenchi os buracos da sua memória. Afinal, nem tudo que aconteceu eu vou sair contando pro mundo, pois também tem a questão da privacity.
Ademais, esperava chegar a hora em que me sentiria preparada para escrever. Me faltavam palavras, experiências, cultura e... coragem. Eu pelo menos consegui a coragem. Ainda não sou a pessoa que gostaria de ser para poder oferecer o melhor ao leitor do meu livro, mas Raquel Queirós no seu primeiro livro era apenas uma menina de 15 anos sendo ela mesma. Então, vou ser tudo o que eu posso oferecer hoje.
Esse é o livro da Maria de Lourdes.
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